Ao saber que eu iria fazer uma foto da toalha antes de deixar com ela, Maria me questionou: "Assim, óh! Eu vou sair na foto segurando assim?". Tem como negar uma modelo assim? O detalhe é que na hora da foto, ela estava deitada e vendo TV, isso explica o penteado!
Como ela me pediu a tolha, também vale a pena registrar. Eu estava na casa da minha mãe e pedi algumas revistas com gráficos de ponto cruz. Depois de algum tempo, minha mãe veio com duas pastas com materiais e eu fiquei folheando. Ao folhear algumas achei alguns modelos de babadores/babeiros e resolvi que iria procurar gráficos pequenos para bordar os babadores de minha afilhada Sabrina. Comecei a mostrar para a minha mãe alguns modelos e vendo meu trabalho, ela pegou uma revista, dizendo que iria me ajudar a procurar. Embora eu procurasse gráficos de desenhos pequenos e ela apenas babadores, ficamos por algum tempo nessa atividade.
Vendo o envolvimento da mãe, que também planejava bordar uma toalha para um sobrinho, Maria com seu encanto pediu: "Mana, faz um pra mim?". Expliquei que ela não era mais bebê e que não usava mais babadores. Embora argumentasse "Mas é pa minhas quianças", referendo-se as bonecas e expliquei que se quizesse uma toalha eu poderia fazer.
Ela aceitou a proposta e foi logo pedindo "Quero uma toalha marrom!". E já antecedendo a dificuldade em comprar uma toalha marrom expliquei: "Ah, marrom? Marrom nem tenho! Escolhe uma dessas cores" apontando um saco que havia algumas toalhas. Ela logo respondeu "Quero rosa escuro!".
Para ver onde iria com essa história, até porque eu também a pouco havia bordado uma toauha com girafas para ela, disse que para bordar eu precisaria de dinheiro, para comprar a toalha, as linhas e também para pagar meu serviço.
Ela prontamente disse: "Peraí mana!" e saiu correndo. Eu questionei a mãe, perguntando se ela iria buscar dinheiro. Foi quando a mãe me contou que ela havia ganho cinco reais de um tio e dois de outro tio e disse que se ela me desse eu deveria aceitar o dinheiro. Quando voltou com sete reais nas mãos, entregou-me e perguntou: "Esse dá mana?". Fiquei com cinco reais, devolvi dois e disse: "Só esse está bom!". E emendei: "Mas vais querer que eu borde que desenho?". Prontamente ela me disse: "Cachorrinho".
Minutos mais tarde, enquanto nós ainda olhávamos as revistas e ela brincava com papel e caneta ela pediu para que a mãe soletrasse um bilhete que queria fazer, para que eu não esquecesse de bordar:
Minha mãe pediu que fosse preferia que eu bordasse um dálmata, pois ela acha bonito. Fui para casa de praia de minha amiga Ingrid e lá ela me ajudou a pensar a toalha, escolhendo os cachorrinhos. Seguem abaixo os gráficos que utilizei.
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