terça-feira, 12 de julho de 2011

Belas memórias de infância - Férias

Postado por Gabriela de Amorim às 18:46

Memórias de infância são especiais para todos. Eu tenho memórias muito felizes da minha infância e sempre me lembro com nostalgia de todas elas. Eu nasci em uma família pequena (sendo filha única), mas com a separação dos meus pais, cresci em uma família grande (fui criada por meu pai, meus tios padrinhos e seus quatro filhos). Eu me lembro como se fosse ontem. Os minutos pareciam horas. Tenho ótimas lembranças dos momentos que vivi com meus primos/irmãos, de passeios de bicicletas, nos jogos de futebol em nosso quintal (em diferentes casas, pois morávamos de aluguel), de subir em árvores para colher frutas (uma das casas que moramos, no bairro Flor di Nápolis, tinha um pomar gigante e passávamos horas nas árvores de goiaba e ameixa).
Por tudo isso, hoje, costumo definir a minha infância como um período de férias sem fim. Um fim de semana era efetivamente um final de semana, sem preocupações com as semanas seguintes. Algumas das grandes lacunas das memórias da minha infância estão durante meu tempo na pré-escola. De lá, lembro-me de "espancar" os meninos que queriam namorar comigo na hora do recreio, nos fundos da escola e de uma festa na igreja, quando os meninos ficaram comentando que eu sabia dançar muito bem (um segredo nosso: muito treino em casa, em frente ao espelho, cantando e dançando). Nessa época, eu também aprendi a ler as letras de músicas, que meu pai escrevia para que cantássemos juntos. Era encantador chegar aos finais de semana, com a casa cheia (afinal, morávamos em 8 pessoas), muita comilança e em especial os churrascos com maionese eram os mais aguardados (pelo menos por mim)! Era um tempo em que meu sonho era conseguir dormir o mais tarde possível e hoje vivo na esperança de conseguir acordar cada dia mais cedo!
Toda a minha adolescência seguiu no mesmo rumo, cheio de boas lembranças. Ainda me lembro do dia do meu primeiro beijo. As coisas feitas de escapar dos olhos dos conhecidos e todas as artimanhas pensadas para evitar todas as conversas sérias com meu pai se descobrisse que eu aos 13 anos havia dado meu primeiro beijo.
Hoje, por vezes me questiono, porque não conseguimos armazenar em nossa memória todos os ótimos momentos que vivemos durante nossa infância. Assim, poderíamos valorizar mais aqueles momentos. Aqueles que eram gigantes quando éramos crianças e que hoje por vezes rimos quando lembramos ou quando observamos alguma criança fazendo algo semelhante ao que fizemos. Enfim, estamos nos aproximando de um período de férias escolares e com elas, retornam as inúmeras lembranças de infância, que somente na fase adulta é reconhecida como uma fase livre de preocupações, como um período de capacidades afloradas e principalmente como momentos infinitos de prazer.

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